DICAS DE FILMES, LIVROS, BARES, PEÇAS E ESPETÁCULOS NO RIO DE JANEIRO

Arquivo para dezembro, 2010

Scream for me, Rio!!!!!

Mais um pra coleção!

Eu grito, Bruce! Vcs merecem! Para os fãs do bom e velho metalll, a hora é essa! Os ingressos do Iron Maiden estão à venda. O show da Dama de Ferro acontece dia 27 de março, no HSBC Arena, no Riocentro. E tenham certeza: vai ser mais do que um show, será um espetáculo, porque Iron é teatro total. Já fui aos shows deles e posso garantir que todos são MARAVILHOSOS.

Dickinson, Steve Harris (baixo), Nicko McBrain (batera), Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers (guitarras) dão um show à parte. Eles são super, hiper, mega simpáticos. Ah, não posso me esquecer do Eddie, o mascotinho deles, que também está na torcida do meu Vasco. Quando ele entra no palco, eu deliro… Aliás, todos deliram.

Maiden, Maiden, Maiden, Maiden, Maiden ...

O repertório é sempre FODÁSTICO, com os maiores sucessos da banda. E olha que são muitos. Uma das coisas que mais gosto dos espetáculos do Maiden é que começam na hora. Sabe como são os britânicos, né?! Adoro isso! Já estou ansiosa para cantar mais uma vez ao vivo Hallowed Be Thy Name.

Maiden, Maiden, Maiden, Maiden, Maiden, Maiden, Maiden, Maiden, Maiden, Maiden…

Serviço básico:

Horário do espetáculo: 20h30

Abertura dos portões: 18h

Informações: 4003-1527

Preços:

  • PISTA PREMIER – R$ 400 (inteira) / R$ 200 (meia)
  • PISTA – R$ 210 (inteira) / R$ 105 (meia) 
  • NIVEL 1 – R$ 250 (inteira) / R$ 125 (meia)
  • NIVEL 3 – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
  • CAMAROTES – R$ 400 (inteira) / R$ 200 (meia)

 Por Marcelle Colbert

 


Qual é a sensação de “Enterrado Vivo”?

Sufocante!

Tenho uma ótima notícia para dar: se vc quiser saber como é ser enterrado vivo, não precisa pedir para um amiguinho fazer o teste com você. Vá a um cinema e assista “Enterrado Vivo”. rs* Falando sério, o filme é sufocanteee…É um terror psicológico, onde você sente seu oxigênio acabar junto com o do motorista de caminhão Peter Conroy, interpretado pelo gatíssimo Ryan Reynolds (sempre que o vejo uma pergunta ronda a minha cabeça: Alanis, como deixou escapar?). No início, na abertura mesmo, parecia que estava prestes a ver um Hitchcock básico.  

Eis a sinopse que copiei e colei pq estou sem saco de escrever: contratado como motorista de uma empresa norte-americana no Iraque, o comboio de Paul foi atacado por terroristas, que o fizeram refém em um sequestro. Agora, ele precisa arrumar apenas US$ 1 milhão para não morrer… buried.

Detalhe: o filme se passa TODO, eu disse TODO, a sete palmos de terra.  E é irritante quando ele liga pedindo socorro e só ouve um “I can’t believe”… e o famoso “I’m sorryyyyyyyyyyyyy”. Arghhh.

Como meu bonequinho está de folga por causa das festas de fim de ano, vou resumir o que achei do filme em fotos:

Vi e Manu no cinema, depois que os convenci a ver o filme. Eram pessoas felizes e sem traumas.

Depois…

No fim da sessão, estavam planejando me enterrar viva. Hoje, são pessoas traumatizadas.

 

 Por Marcelle Colbert


Dobradinha na sala escura

 

Esse post tá meio defasado, mas enfim, só agora parei para escrever. Há algumas semanas encarei uma sessão dupla de cinema, coisa que não fazia há anos. E sozinha. Aproveitei as férias da família para me jogar na sala escura e peguei uma dobradinha sensacional: Whatever works, do Woody Allen, e O Segredo dos seus olhos, do argentino Juan José Campanella, com o maravilhoso ator Ricardo Darín.

O segredo dos seus olhos, de Campanella

Mesmo com estilos diferentes, os dois longas se casaram muito bem, como goiabada com queijo. Ambos são leves e densos ao mesmo tempo, fazem uma boa mistura entre humor e drama (com proporções bem diferentes, claro), e têm começos que prendem o espectador de cara, embora também diferenciem no formato. A introdução do filme argentino é pura poesia visual, uma mistura de imagens e música que sintetiza a ideia do filme e se repete, mais adiante, para explicar uma história que se desenrola de maneira não linear.

Whatever works, de Allen

Já na película de Allen, o diálogo do personagem Boris, interpretado pelo comediante Larry David, surpreende pela inovação e pelo nonsense. É uma metalinguagem hilária e muito bem construída. Os amigos acham q ele está louco por estar falando sozinho, mas ele retruca que, sim, há pessoas com as quais ele conversa e aponta para os espectadores (nós!),  que de fato estamos lá! Um barato.

Daí pra frente, é o mais puro Woody Allen, um deleite para os fãs. Impagável a primeira tentativa de suicídio de Boris: 

Eu vou morrer! – desce o personagem as escadas de sua cobertura gritando em desespero.

 A mulher tenta acalmá-lo:

 – Calma, vamos para um pronto-socorro.

 Mas ele se explica:

 – Não, eu não vou morrer agora! Vou morrer no fim!

 A constatação o faz pular da janela. Claro que ele não morre, só fica manco – a clássica ironia do destino.

Bem, é aquilo que o próprio Woody Allen diz: “tudo bem, sua vida pode ser maravilhosa, mas ninguém está livre de um belo dia estar andando na rua e um piano cair na sua cabeça”.

O que me intriga é: como não nos desesperamos com a morte? Acredito que exista um mecanismo cerebral que nos faça esquecer de nossa própria finute e nos leve a todos os dias escovar novamente os dentes. Ou, talvez, por escovarmos os dentes todos os dias, esquecemos de nossa própria finute. É aquela velha história, quem veio primeiro? Eu, por graça da rotina, continuo a tocar minha vidinha dia após dia, mas todas as noites, antes de dormir, penso que, não importa o que eu faça ou deixe de fazer, minha apoteose será num pote de sorvete da Kibon.

Por Vanessa Teixeira


O início da história do meu Deuso…

Cresceu e virou meu Deuso!

Lembro como se fosse hoje… Em todas as minhas festinhas, desde os três anos de idade (algumas eu recordo pq assisti em vídeos), lá estavam eles: os meus Deusos, The Beatles! E lógico que não ia deixar de assistir ao filme Nowhere Boy ou O Garoto de Liverpool, que estreou em 29 de outubro de 2009, no Festival de Cinema de Londres. No Brasil, chegou às salas de cinema na última sexta-feira, dia 1° de dezembro. Demorei pra ver porque estava marcando com vários amigos. Não resisti e tive que conferir sozinha o longa, que conta a adolescência de John Lennon, meu Deuso maior. Aproveito o espaço para pedir desculpas aos meus amigos por furar o cinema, mas podemos ver outros filmes. rs* 😉

Paul, John e George

Baseado no livro Imagine This: Growing Up With My Brother John Lennon, o filme de Matt Greenhalgh dar detalhes sobre o adolescente solitário, abandonado pela mãe Julia e criado pela tia Mimi, e sua amizade com o nosso amado Paul. Quem espera ver o John Imagine ou uma história animada pode esquecer. O Garoto de Liverpool é drama puro, afinal conta a fase rebelde e triste do meu Deuso. O ator que interpreta John, Aaron Johnson, manda muito bem! 

Resumindo: amei o filme!!!! Meu bonequinho está gritando no estilo beatlemaníaco.

Por Marcelle Colbert


Mais teatro

Ótimos atores, não há o que dizer sobre a atuação

Há tempos não comparecia por aqui para falar sobre programações culturais. Estou numa fase de preguiça, acho que é porque o final de ano está chegando e estou de saco cheio, querendo um descanso… Mas resolvi fazer um post pequeno sobre a peça que assisti no teatro Poeira. Com direção do ator e ‘voz’ do cinema e TV, Paulo José, e atuação de suas filhas –  Ana Kutner, Bel Kutner, além de Alcemar Vieira, Marcio Vito e Natalia Garcez – a peça  é baseada na obra Amor Líquido – Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos, do polonês Zygmunt Bauman, publicação de cunho teórico.

Atores – ótimos atores, densidade teatral, não há o que dizer sobre a atuação.

Cenário, entre outros comentários  Utilizando projeções, a peça conta três histórias que evidenciam a fragilidade dos relacionamentos em tempos pós-modernos. Entretanto, fiquei me perguntando: estas histórias apresentadas tem mesmo temporalidade? Não vejo na história de solidão e aproximação entre a moça abandonada e o vigia de rua esta pós-modernidade? Isto, de qualquer forma, não invalida a história, a direção e a atuação dos atores. Fica ali, expressa em gargalos de silêncio, a solidão do ser humano, o abandono que corrói a alma. As demais histórias retratam o mundo doentio que valoriza a exposição, o dinheiro, e que refere-se a um mundo de artificialidade, e de  falta de aprofundamento das relações humanas.

Confesso que achei a peça um pouco longa e o preço salgado, R$ 50,00.

Nota 7,5.

Amor Líquido, em cartaz no Teatro Poeira

Serviço:
  
A trilogia de Histórias de Amor Líquido apresenta a trajetória de três casais. Em Rua Sem Saída, Graça e Zé Carlos figuram um encontro insone pelas ruas da cidade e unem passados de perda. A Corretora retrata a história de Maritza, profissional que faz consultoria de relacionamentos amorosos e é desafiada a atuar na absolvição de um promissor jogador de futebol que matou uma adolescente. Já em A Casa da Ponte, os jovens Ricardo e Sofia refletem sobre os caminhos do relacionamento pela primeira vez durante uma viagem à casa de veraneio.
 
Ficha técnica
 
Direção: Paulo José
Roteiro: Walter Daguerre
Elenco: Alcemar Vieira, Ana Kutner, Bel Kutner, Marcio Vito e Natalia Garcez

Por Julia de Brito


Teatro para Todos!

A velha desculpa já não cola mais. A máxima que grita acuada  “o teatro e a arte são para a burguesia”  já não está com nada. Até o dia 19 de dezembro, os cariocas podem provar que o teatro é para todos. Com  realização da Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro e patrocínio da Funarte, Ministério da Cultura, Oi e Prefeitura do Rio, a 8º edição do Teatro para Todos oferece os  melhores espetáculos em cartaz na cidade a preços que variam de R$ 5,00 a R$ 25,00.

Durante um mês, 90 mil entradas para 41 espetáculos adultos e dez infantis  estarão à venda  no quiosque fixo da campanha,  instalado na Cinelândia, no quiosque volante, que irá percorrer diversos bairros do Rio, pelo site Ingresso.com, postos BR credenciados, Posto Shell (São Bento, Niterói) e quiosques da Americanas.com.

Como você não tem mais desculpa para adiar aquela ida ao teatro, atente para os espetáculos:

HISTÓRIA DE AMOR LÍQUIDO

O líquido, conceito criado pelo sociólogo polonês Zigmunt Bauman, inspirou a temática da peça.

TUDO QUE EU QUERIA TE DIZER

O livro “Tudo que eu queria te dizer”, de Martha Medeiros, ganha versão para os palcos no monólogo encenado por Ana Beatriz Nogueira.

PTERODÁTILOS

Dizem os críticos,  a comédia “negra”  sobre a extinção de uma família, e da espécie, oferta atuações impecáveis de Marco Nanini.

Com certeza, as garotas vão curtir um desses!

Por Clarissa Barcellos


No elevador com …

Tomei uma decisão: não pego mais elevador. Apenas qnd necessário… Pq? Assistam Devil, Demônio em português, e entenderão. Melhor! Não assistam! Brincadeirinha…

Bem, ficar preso em um elevador já é irritante, além de ser sufocante e até perigoso. Imaginem ficar preso com outras quatro pessoas, incluindo o “coisa ruim”? É a história do novo  filme de M. Night Shyamalan, que muitos chamavam de “o novo Hitchcock”. Li umas críticas antes de assistir, umas positivas e outras negativas. Depois dos últimos filmes de Shyamalan, como o Último Mestre do Ar, tenho o evitado. Mas decidi dar mais uma chance ao cara que fez O Sexto Sentido.

Quem é o demônio? Quem ele quer?

Quem é o demônio? Ele veio atrás da alma de quem? Pq? Essas são as charadas que os espectadores precisam descobrir no filme, enquanto bombeiros e policiais tentam resgatar os personagens, que vão morrendo um a um. Eu adivinhei quem estava possuído! Um ponto pra mim! É um filme sobrenatural com toques de suspense. Nada muito assustador. Aliás, senti falta de uns sustos. Bem, vou direto ao que o meu bonequinho achou do longa, que tem no elenco Chris Messina, Geoffrey Arend, Logan Marshall-Green e Bojana Novakovic: ele ficou sentado e atento, mas um pouco decepcionado. Queria mais terror, mais sustos. É um filme bonzinho, mas não ótimo. Eu esperaria passar em um Telecine da vida.

Por Marcelle Colbert


Só um aviso para a galera do samba de plantão!

O samba Luzia, que costumava rolar no clube Santa Luzia, no Aterro do Flamengo, do ladinho do Aeroporto Santos Dumont, mudou de ares. Isso aê! Hoje, sexta-feira, ele não será naquele mesmo lugar, naquela mesma lage magnificamente fresca, comparada aos cantos quentes desse Rio de Janeiro.

No entanto, nada de tristeza! O comandante da roda, senhor Moacyr Luz, responsável pelas sextas no clube, na beira da Baía de Guanabara, continua com a rapaziada do Samba do Trabalhador, tocando às sextas. Agora, na sede do Botafogo, na Venceslau Brás, em Botafogo. A entrada é o mesmo preço: R$20, os músicos os mesmos de toda sexta, a animação sem dúvida será a mesmíssima. Convidado especial de hoje: Moyses Marques.

Quem ainda não tinha lido o post anterior, fica a dica. Samba muito bom!
 
Por Juliana Dargains